E-160b é o código dado à bixina usada como aditivo corante na indústria alimentar. Este código baseia-se nos códigos alimentares da União Europeia, que correspondem a corantes naturais isolados, como a isobixina e a norbixina.
Além disso, a Bixina é um corante de origem vegetal extraído das cascas de sementes da árvore tropical Annatto Bixa Orellana, que é cultivada principalmente em países do continente americano como Costa Rica, México (onde é chamada de Acotillo), Equador, Colômbia, Venezuela e em certas regiões do Peru, como a região andina.
Enquanto o Anato se refere ao extrato cru, a Bixina é a parte lipossolúvel em corantes, e a Norbixina é a parte hidrossolúvel. Todas elas têm capacidade corante, que desde que é extraída das plantas adquire o nome de corante natural.
A Bixina pode ser extraída diretamente das sementes de Bixa Orellana, seja lavando-as com óleos ou solventes como clorofórmio e acetona, seja adicionando uma solução aquosa de Hidróxido de Potássio para produzir Norbixina, uma substância solúvel em água. A bixina pode ser utilizada em diferentes indústrias; no entanto, o E-160b é utilizado apenas em produtos alimentares.
O E-160b tem um tom vermelho-amarelado inclinado para uma tonalidade marrom semelhante a um pêssego. Pode ser usado numa grande variedade de alimentos, tais como queijo (especialmente em Cheddar e Mimolette), salsichas, arroz, cereais de pequeno-almoço, manteigas e margarinas, pastelaria (wafers), bem como snacks.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece a toxicidade nula da Bixina para consumo humano e aplicação na pele. Na verdade, esta é uma substância muito adequada para colorir todos os tipos de alimentos e bebidas que têm uma cor amarela.
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